Há pouco mais de seis meses passamos a administrar o Serviço SAS (Sistema de Assistência à Saúde para servidores públicos estaduais) e estamos fazendo o possível para cumprir com as exigências contratuais. Estamos nos adaptando às exigências que surgiram após a assinatura do contrato. Durante oito anos o atendimento foi de responsabilidade de outras instituições. Nossa prática demonstra que houve uma carência na elaboração e manejo dos dados reais quanto às ações desenvolvidas para que o projeto de prestação de serviço assistencial à saúde atingisse seus objetivos, e, dentre eles, a plena satisfação dos clientes.

Não há como, sem o pleno conhecimento das demandas, estabelecer as ofertas. Não há como considerar apenas o lado mais simples da questão. Dentre as questões mais complexas, pode-se levar em consideração a avaliação de parâmetros como os custos de assistência médica para idosos (e aqui dos 120.000 funcionários, provavelmente 30% são idosos), cuja carência de informação tende a inviabilizar qualquer sistema. Outro ponto é a obesidade, fator de risco para inúmeras doenças: diabete, doenças cardíacas, vasculares cerebrais, doenças infecciosas e cânceres vários. Do lado dos clientes, afloram dados surpreendentes como: ausência às consultas marcadas (25%), utilização maciça de seus “direitos” sem considerar as suas próprias necessidades (vg. o mesmo cliente marcar até quatro consultas via call-center, para especialistas diferentes, na mesma oportunidade). A marcação in