Durante meu MBA conheci grandes pessoas, professores capazes de inspira-lo a mudar. Eu estava em um momento de transição de carreira (médico > empreendedor) onde deveria escolher por uma vida dura, porém pré-moldada e previsível, ou uma vida pouco previsível, dura e nada moldada.
Em um dos primeiros módulos um desses grandes professores me apresentou a narração de Alan Watts, que serviu de impulso para eu tomar coragem e embarcar na criação da minha primeira startup. Embora muitos de nós sejamos empreendedores, alguns estão buscando coragem para se demitir e embarcar em uma grande ideia, pensando em como conversar sobre a vida com seus filhos e outros.
Não confunda a mensagem passada por Alan Watts, ela não faz parte daqueles “conselhos” que recebemos ao assistir vídeos motivacionais mais modernos, o famoso “descubra o que você gosta de fazer, e faça”. Já sabemos que esse modelo cria pessoas que se acomodam à espera da oportunidade de ouro, ou que pulam de trabalho em trabalho em busca dessa “paixão”.
O que Alan Watts discute é como fomos educados e educamos nossos filhos, sempre com o dinheiro como prioridade na hora de se escolher uma profissão. Quantos de nós não falamos lá atrás que gostaríamos de ser pintores, atores/atrizes, músicos e outros, e não seguimos esses caminhos porquê nos disseram que morreríamos de fome ou não teríamos uma vida confortável?
O vídeo serve de inspiração para nos encontrarmos cada vez mais, trabalharmos duro, impactarmos a vida de pessoas e consequentemente ganhar dinheiro no processo.
Saiba que não estou pregando demissões em massa e nem a vida sem dinheiro, mas sim a reflexão sobre “o que quero vs. o quanto preciso”, pois o que mais escuto de amigos e familiares é: “tenho que fazer um caixa para anos antes de pensar em empreender”. São justamente essas pessoas que passam anos falando o mesmos discursos e nunca empreendem, e provavelmente nunca irão.