O primeiro tema foi apresentado pelo Dr. Raphael Gordilho, introduzindo sua conversa com um panorama geral do uso de aparelhos móveis e internet e, em seguida, comentou especificamente sobre onde estamos no âmbito da mHealth, e citou que esta torna a saúde mais barata, rápida e melhor. Como exemplos, apresentou o Freedom HIV/AIDS project e o Nokia Data Gathering.

Sobre o futuro da saúde móvel, exemplificou projetos como o Touch HB (hemograma não-invasivo) e o Scanadu (diagnóstico rápido). Além disso, foram citados os gastos gerais do mercado de saúde e a potencial economia de 400 bilhões de dólares no mundo, sendo 14 bilhões no Brasil, se houver investimento no uso destas tecnologias.

Sua apresentação terminou com o seguinte questionamento “Por que os pacientes querem mHealth?” e foram apresentados números para responder tal questão:

  • 46% querem mHealth por conveniência
  • 43% por redução de custos
  • 32% para controle da doença
  • 48% devido à percepção que têm quanto à maneira como a doença é conduzida (gestão de doenças crônicas, medicação e qualidade da saúde).

Já o segundo tema foi apresentado pelo Dr. Vitor Asseituno, que iniciou sua palestra com a explicitação do medo que muitos players têm de inovar em saúde. Ele listou a atual configuração dos espaços de atenção à saúde: Hospital, Clínicas, Residências e, por último, o Meio Digital. Mostrou uma tabela com o perfil de intervenções específicas no canal digital, variando quanto à interação necessária entre profissional e paciente e quanto ao grau de inovação tecnológica necessária. Os websites entram na lista como uma intervenção com baixa interação e baixa tecnologia e as consultas online com altíssima interação e altíssimo grau de inovação tecnológica.

Entre estes dois extremos, apresentou cases diversos, como agendamento de consultas, buscador de médicos, lembretes de medicação, mídias sociais e comunidades para pacientes, informação de saúde, resultados laboratoriais, farmácias online, prescrições, redes de médicos e monitoramento remoto.

Apresentou, então, alguns dados atuais do uso de smartphones e tablets por médicos:

  • 38% dos médicos usam smartphone e tablet para trabalhar;
  • 43% procuram referência de dados de medicamentos no seu smartphone;
  • 39% procuram e realizam cálculos clínicos;
  • 31% tomaram decisões de prescrições nos seus smartphones;
  • 72% têm tablets.

Para os pacientes, os números mais atuais são os seguintes:

  • 45% dos usuários de smartphones querem agendar consultas online;
  • 43% fazem perguntas para os médicos;
  • 42% checam efeitos colaterais de medicamentos;
  • 44% tiram sua pressão sanguínea;
  • 42% checam irregularidades do batimento cardíaco;
  • 51% apresentaram-se confiantes em manter suas informações online.

         Sua apresentação concluiu-se com a seguinte frase: “A única constante é a mudança”, Heraclito de Efeso, encorajando, assim, os participantes a inovarem no setor, já que há tantos prós para tais empreendimentos.

Você tem acesso às apresentações no link abaixo, item 4:

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