Medicina Hospitalar é um modelo com características bem peculiares, onde um médico generalista, intitulado hospitalista, assume a coordenação dos processos assistenciais, atuando sempre que possível em sinergismo com os processos administrativos. Como resultado, vislumbra-se lógica assistencial e lógica administrativa operando de forma associada, com foco no paciente e na eficiência dos serviços. Está provado: qualidade pode reduzir custos!

A Sobramh apoia toda e qualquer iniciativa visando melhorias nos hospitais, mas hospitalistas colaboram através de um modelo respaldado por referências bibliográficas consagradas e evidências específicas, cujos dados apontando expressiva redução de custos com mais eficiência e qualidade orientam para a necessidade de conceituação.

O livro “Gerenciando o Fluxo de Pacientes”, elaborado pela Joint Commission Resources e recém lançado em português pela Artmed, concentua hospitalistas como sendo médicos que têm habilidades especiais e interesse no manejo de pacientes hospitalizados. Complementa: “Este profissional atua como o médico assistente após aceitar a transferência da responsabilidade do médico de atenção primária pelo paciente. Na alta, o hospitalista devolve o manejo do cuidado.”

Trata-se de um modelo ainda embrionário em nosso meio, em que nenhum hospital desponta como referência nacional. Um projeto para ser paulatinamente discutido e aproveitado.

Nuti.: Patrícia Barbosa da Rocha – Membro do Capítulo da SOBRAMH no RJ