?Inovação em saúde é um processo contínuo?, aponta o assessor da presidência da Amil, Paulo Marcos Senra Souza, que na manhã de hoje (02) conduziu um dos debates do Saúde Business Fórum. O intercâmbio de ideias discutiu quais personagens e ações podem ter um papel importante na necessária inovação no setor da saúde, que também passa pela redução dos custos.

Para os participantes, o foco do setor hoje é o pagador, ou seja, o paciente. Entretanto, para que aconteça um melhor aproveitamento dos recursos, os gestores concluíram que é preciso investir naquele que faz a conta: o médico. ?Os hospitais se tornaram vendedores de medicamentos e se não reconquistarmos o médico, continuaremos com os mesmos problemas?, afirma o superintendente do Hospital Estadual Mário Covas, Geraldo Reple Sobrinho.

Esse comportamento, recorrente nos sistema de saúde, em que médicos receitam medicamentos e exames sem um controle por parte dos hospitais e planos de saúde, foi apontado como uma das principais problemáticas do setor. Foi neste momento que o diretor da Casa de Saúde Santa Therezinha e do Hospital Pan-Americano, Armando Amaral, lembrou que quando o assunto é o médico credenciado, são os planos de saúde que têm uma influência maior sobre o modo como o profissional atua.

Já o presidente do Grupo Fleury, Mauro Figueiredo, defendeu a categoria. ?O médico age dessa forma, porque não sabe o impacto dos custos. Além disso, o sistema de saúde leva o profissional a trabalhar dessa forma?, arrisca. Para Figueiredo, é preciso conscientizar os médicos e buscar modelos inovadores e que conduzam a um compartilhamento de riscos entre todos os personagens do setor.

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