A Zebra lançou um estudo em 2017 sobre tecnologias móveis melhorando a assistência e qual seria sua visão para os hospitais em 2022. Conversamos com Diana Calderon, Head de PR e Social Media da Zebra Technologies na América Latina, para entender as previsões feita pela marca e como se aplicarão à realidade brasileira.
Os dispositivos móveis que são tratados no estudo se referem aos leitores de códigos de barras, scanners, computadores móveis – do tamanho de smartphones – e impressoras móveis. A incorporação destes dispositivos na saúde permitirá que os profissionais passem mais tempo próximo aos pacientes, melhorando a qualidade e a segurança do cuidado, de acordo com a Zebra.
A integração e interoperabilidade entre estes equipamentos são essenciais para que as informações estejam disponíveis e os dados possam ser usados de forma preditiva e na detecção antecipada de agravos à saúde. Para isso a Zebra desenvolveu uma ferramenta chamada Zebra DNA, que permite a conectividade entre os aparelhos. Além disso, as soluções podem ser moldadas às necessidades de cada hospital e seu sistema já em uso.
Diana aconselha que a instituição estude o que realmente é necessário para a sua operação e não procure o que está na moda ou é tendência. Só assim, os investimentos (que não são baixos) em infraestrutura para receber estas novas tecnologias valerão a pena, possibilitando um retorno rápido se a solução atender especificamente a necessidade do serviço com segurança e agilidade.
Uma das promessas do estudo é que, ao serem adotados dispositivos móveis no cuidado, haverá também redução de custos da assistência. “Eficiência e produtividade – precisaremos de menos recursos para fazer o processo mais eficientemente. Você terá visibilidade em toda a sua cadeia de suprimentos. E com a previsibilidade tomará decisões oportunas em um tempo correto”, explica Diana.
A empresa tem aperfeiçoado seu portfólio para o setor da saúde. Seu último lançamento é um scanner móvel mais ergonômico, feito de um material resistente aos processos de limpeza exigidos em um hospital e que possui o modo silencioso, que não atrapalhará um paciente que estiver dormindo ou em recuperação.
Uma tendência que a marca tem apostado é na tecnologia de RFID, utilizada principalmente em grandes estoques para capturar informações de grandes volumes rapidamente sem a necessidade de scaneamento um a um. “Isso dá rastreabilidade de ativos e de pessoas em tempo real!”, finaliza Diana.