O consumidor de serviços de Saúde, seja através uma consulta ou um procedimento de alta complexidade, percebe e interpreta no edifício que o recebe a ?imagem? da empresa, e que deverá lhe transmitir confiança, segurança e competência na produção de serviço que lhe será fornecido. Nos bastidores destas percepções e requisitos está a leitura da organização dos espaços e mais que tudo, seu estado de conservação. Uma lâmpada queimada, uma janela quebrada, uma parede descascada ou mesmo uma fachada suja, contribuem por mais singelas que sejam as mazelas, para um denegrir progressivo do ?retrato? da instituição e que impactam os diferentes públicos.
Os consumidores e usuários do edifício, observam distintos desleixos que vão se somando às suas percepções visuais e comportamentais. A medida que as constatações se sucedem, corroem a confiança e o bem estar que expectavam usufruir e que, dependendo da sensibilidade de cada observador, poderá ser considerado episódico ou marcante.
O mal estado do ambiente também se manifesta no emocional de cada profissional colaborador, que percebe na predação da edificação que ocupa e no seu espaço de atuação, um gerador de desapego e desestímulo a seu trabalho profissional, atitude que se alastra a toda comunidade operadora tornando-se fatal para seus desempenhos, quando impressões e reclamos lhes são afirmados incisivamente pelos consumidores e acompanhantes.
Os edifícios de saúde, mormente aqueles de hospitais considerados como de excelência, deverão planejar, programar e executar a manutenção e conservação prediais segundo programas definidos e com seus custos e tempos de realização, sendo de responsabilidade dos gestores das operações prediais estabelecerem através a atuação da Engenharia Predial, as prioridades para as intervenções necessárias nas edificações, de forma que assegurem a seus usuários todo conforto e segurança, requesitos básicos para execução das às atividades assistenciais, mantendo os ambientes dentro dos padrões adequados ao conforto e bem estar de seus ocupantes.
Para realizar um levantamento deverão registrar o local da intervenção, se nos edifícios ou em suas instalações prediais ou especiais, tipo de reforma ou reparo, estimado de tempo necessário com custo previsto, compondo um Programa de Progressiva melhoria nas edificações, com o capital de investimento aferido.
Eventuais iniciativas intempestivas sem uma estratégia programada de execução, certamente resultarão desperdícios de tempo e capital, aos quais se somam os intangíveis prejuízos resultantes dos incômodos aos usuários e à imagem.
Postergar ações no corpo dos edifícios, cria percepções e incômodos que impactam ?lenta e silenciosamente? na sustentabilidade da Empresa.
O ambiente físico como imagem da empresa
Edifício deverá lhe transmitir confiança, segurança e competência na produção de serviço que lhe será fornecido
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