O Ministério da Saúde pretende dar mais autonomia aos médicos na hora de receitar remédios contra o vírus H1N1 (Influenza A) aos pacientes. A nova orientação no protocolo, que deve ser introduzida esta semana, permitirá que médicos também indiquem o medicamento a casos que não são tidos como graves ou fora dos grupos de risco.
O documento, no entanto, terá uma caixa em vermelho onde se lê: “Qualquer indicação diferente das recomendadas neste protocolo fica na inteira responsabilidade do médico prescritor e da autoridade sanitária local”. Para o Ministério da Saúde, a orientação de como proceder em relação ao vírus continua igual, mas agora médicos têm mais liberdade para tratar de casos excepcionais.
O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, também informou ontem, 04, que fará um repasse de R$ 2 milhões nos próximos três meses em recursos para o tratamento da influenza A (H1N1) no estado do Paraná. Além de R$ 600 mil para compra de equipamentos para a rede pública de saúde.
Até o último dia 31, a Organização Mundial da Saúde (OMS) registrou 162.380 casos da doença em 168 países. Foram confirmadas 1.154 mortes no período. Além disso, até o dia 26 de julho foram detectados seis casos da doença resistentes ao oseltamivir (princípio ativo do medicamento usado no combate à gripe suína). Os casos foram registrados na Dinamarca, em Hong Kong, no Canadá e no Japão, que teve três casos resistentes.