Mais um passo foi dado em busca de garantir maior precisão no diagnóstico de tumores de tireóide. Um teste desenvolvido no laboratório do Dr. Gregory Riggins, Duke University, nos Estados Unidos em colaboração com a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) alcança´precisão de 83% frente aos 70% de exatidão oferecidos pelos métodos atuais. De acordo com a Dra. Janete Cerutti, professora da Disciplina de Genética da Unifesp e pesquisadora do Laboratório de Endocrinologia Molecular da Unifesp, quando um paciente chega a um consultório de endocrinologia com um nódulo, ele é orientado a fazer o teste FNA (fine needle aspiration), também conhecido como punção por agulha fina e os procedimentos adotados atualmente só permitem diagnosticar com precisão se o tumor é benigno ou maligno, em 70% dos casos.
Ela explica que o novo teste é baseado em uma combinação linear do nível de expressão de quatro genes: o DDIT3, o ARG2, o ITM1 e o C1ORF24. “Esta combinação é capaz de diferenciar adenomas foliculares (benignos) de carcinomas foliculares (malignos) com 83% de precisão”, aponta, destacando que o objetivo é atingir 100% de exatidão. “Continuaremos trabalhando para chegar a resultados cada vez melhores”, afirma.
Novo método garante maior precisão no diagnóstico de câncer de tireóide
Teste desenvolvido pela Duke University em colaboração com a Unifesp é capaz de garantir 83% de exatidão na diferenciação de tumores malignos e benignos
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