São Paulo acaba de ganhar um Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia que ficará responsável por criar tratamentos exclusivos para o HPV, doença sexualmente transmissível que mais acomete a população (20% dos casos). Com investimento de R$ 7,2 milhões, a principal missão será facilitar o acesso à vacina feminina contra a DST – que hoje custa no mínimo R$ 400 – além de incentivar a implantação da primeira versão masculina da imunização do vírus.
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“Mais do que estudos para reduzir o custo da vacina, nós vamos criar mecanismos que definam as melhores formas de levar as doses para a população”, afirma a professora da Faculdade da Santa Casa Luisa Lina Villa, coordenadora do novo Instituto (criado com recursos do Ministério de Ciência e Tecnologia e da Fapesp). “Precisamos definir o público alvo e estratégias de vacinação. Uma das idéias é aplicar as doses em escolas, para meninas entre 9 e 16 anos.” O HPV pode provocar câncer de colo de útero nas mulheres, um dos mais letais.
Já a vacina anti-HPV masculina ainda não existe no mercado, mas um estudo realizado pela Merck, divulgado mês passado, mostrou que a mesma composição feminina preveniu 86% das lesões em homens.