Existem pacientes que, por razões diversas, mesmo após serem submetidos à moderna cirurgia de catarata ainda precisam usar óculos, tanto para corrigir vícios de refração – miopia, hipermetropia, astigmatismo, presbiopia – que já estavam presentes antes do procedimento, como para corrigir novos problemas visuais, que surgiram após a cirurgia de catarata. Diante de uma surpresa refrativa, e levando em consideração fatores como: grau residual, tipo de vício de refração, tempo decorrido da cirurgia de catarata, condições anatômicas e funcionais dos olhos e o desejo do paciente de melhorar a sua qualidade de vida, o oftalmologista pode decidir qual a melhor opção terapêutica para este paciente, se o tratamento clínico – uso de novos óculos ou lentes de contato – ou uma nova intervenção cirúrgica. No campo cirúrgico, abrem-se três possibilidades ao paciente, que devem ser analisadas criteriosamente pelo oftalmologista que o assiste:
• Cirurgia extra-ocular
• Cirurgia intra-ocular
• Implante de lentes suplementares – os contínuos avanços na cirurgia de catarata buscam devolver a um órgão tão delicado a sua plena capacidade de ver em todas as distâncias.Com a tecnologia a favor, podemos optar por fazer o implante de uma segunda lente – especialmente projetada para estas situações – visando corrigir a miopia, a hipermetropia, o astigmatismo e a presbiopia.
Dr. Virgilio Centurion, oftalmologista, diretor do IMO.
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