O prêmio Nobel de Medicina de 2007 foi conferido aos norte-americano Mario Capecchi e Oliver Smithies e ao britânico Martin Evans.

Os trabalhos foram desenvolvidos por meio de ratos transgênicos, o que possibilitou a manipulação genética de células-tronco embrionárias.

De acordo com o comunicado do comitê Nobel, as descobertas se aplicam em quase todos os campos da biomedicina, desde a pesquisa fundamental ao desenvolvimento de novas terapias.

Os vencedores desenvolveram uma técnica de modificação de genes conhecida como “nocaute” de genes, ou seja, sua neutralização.

O trabalho desenvolvido com os roedores permite estudar as bases de doenças como mal de Alzheimer e câncer, bem como novos medicamentos.

Até o momento foram isolados mais de 10.000 genes de rato, aproximadamente metade dos que compõem o genoma dos mamíferos.

Ano passado, os americanos Andrew Fire e Craig Mello receberam o Nobel de Medicina pela descoberta de um mecanismo que permite calar os genes e combater os agentes infecciosos, proporcionando assim uma ferramenta de pesquisas intensivas sobre as doenças humanas.

O prêmio será entregue oficialmente em cerimônia nas cidades de Estocolmo e Oslo no dia 10 dezembro.

Os vencedores receberão uma medalha de ouro do rei Carl Gustav da Suécia. Além de um diploma e um cheque de 10 milhões de coroas suecas (1,52 milhão de dólares).