Durante a 1º Conferência Nacional de Promoção da Igualdade Racial, realizada esta semana em Brasília, os temas saúde e educação foram os mais discutidos entre as mulheres negras, que exigiram melhor atendimento médico no sistema público. Para a coordenadora da Rede Nacional Feminista de Saúde e Sexualidade, Fátima Oliveira, o maior problema da população negra feminina é a mortalidade precoce em todas as faixas etárias. “Nós morremos por questões que não exigem tecnologia, por falta de acompanhamento médico, que não medem a pressão das mulheres antes do parto, por exemplo”, ressalta.
Dados do Ministério da Saúde indicam que a taxa de mortalidade das mulheres negras de 10 a 49 anos, por complicação na gravidez ou no parto, é 2,9 vezes maior que a apresentada por mulheres brancas.
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