Na última semana, os ministros da Saúde do Brasil, José Gomes Temporão, e de Moçambique, Ivo Garrido, discutiram as prioridades do acordo de cooperação técnica assinado entre os países.
Inicialmente, as principais medidas seriam a instalação de um escritório da Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz) e de uma fábrica de medicamentos anti-retrovirais em Moçambique, na África.
Até fevereiro, uma delegação brasileira irá até Maputo, na África, para discutir detalhes da instalação, da preparação dos recursos humanos e elaborar um cronograma de trabalho. Segundo o ministro Garrido, a fábrica deve ser inaugurada até o início do próximo ano.
Entre as estratégias da Fiocruz está ganhar nova dimensão em março deste ano, quando iniciará o curso de mestrado em ciências da saúde em Moçambique, com docentes moçambicanos e da Fiocruz.
Esta não é a primeira vez que o Brasil firma esta parceria com Moçambique. Em 2003, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva acordou em transferir tecnologia para a produção de anti-retrovirais e construir um laboratório para produção de medicamentos genéricos também em Moçambique.
De acordo com Temporão, trata-se de um política pública de longa data, que visa inserir o governo brasileiro em países africanos de língua portuguesa.
Tags