O aparelho criado pelo MIT e pela Harvard não requer nenhum hardware externo e, para melhorar, pode ser recarregado por wireless, dando uma autonomia de até 8 horas para a bateria. Esta autonomia não é suficiente para um dia inteiro, mas, segundo eles, a recarga dura cerca de dois minutos para ser realizada, o que permite que os pacientes a realizem durante suas atividades. Marcus Yip, PhD do MIT, vai exibir um protótipo de carregador que pode ser conectado a um celular tradicional. “A ideia é que você pode usar ser celular, com um adaptador, para recarregar o implante coclear”, dia Anantha Chandrakasan, professor de Engenharia Elétrica.

Os pesquisadores mudariam o tipo de sensor e o sinal gerado por ele iria para um microchip implantado, que converteria em sinal elétrico e passaria para um eletrodo na cóclea. Reduzir o consumo de energia era a chave para um sistema completamente interno. O laboratório de Chandrakasan é especializado em chips com baixo consumo e desenvolveu um novo circuito gerador de sinal que reduz ao consumo do chip em 20 a 30%.

Lawrence Lustig, diretor do Centro de Implante Coclear da Universidade da Califórnia, em São Francisco disse “Há um estigma muito maior para perdas auditivas que para perdas visuais. As pessoas ficariam satisfeitas, a princípio, em não haver a necessidade de usar a parte externa. Mas também tem o benefício funcional de não precisar tirar em situações de banho e exposição à água e de não ter o aparelho perdido, quebrado ou roubado.”


Artigo traduzido e adaptado de: MIT News