Pesquisadores do MIT, da Universidade do Estado da Pennsylvania e da Universidade Carnegie Mellon desenvolveram uma inovação em saúde para separar células cancerígenas, expondo-as a ondas sonoras. O device produzido tem o tamanho de uma moeda e pode detectar as células extremamente raras que circulam no sangue do paciente, ajudando a prever se o tumor vai se espalhar.
Separar as células com som oferece uma alternativo menos agressiva que as existentes, que expõem as células a produtos químicos ou as expõem a forças mecânicas que podem trazer danos a elas.
A pressão acústica é suave e muito menos em termos de forças. Este é o jeito menos invasivo de separar as células e não há necessidade de um marcador artificial, de acordo com Ming Dao, o pesquisador responsável pela inovação em saúde no Departamento de Ciências Materiais e Engenharia, do MIT.
Os pesquisadores solicitaram a patente da inovação em saúde que eles desenvolveram. Para testar, eles escolheram células MCF-7 e tentaram separá-las das células brancas. Elas se diferencia pelo diâmetro, densidade e compressibilidade. O device separou 71% das células cancerígenas e o próximo passo é o teste em amostras sanguíneas de pacientes com câncer para verificar a detecção de tumores em diferentes situações clínicas. Estas células são bastante raras, uma amostra de 1 mm de sangue pode conter apenas algumas células cancerígenas.
“Se você pode detectar estas células, é uma ótima maneira de estudar o câncer e diagnosticar se o câncer primário se moveu para um novo lugar para gerar metástase. Este método é um passo a frente para detecção de células de tumores em circulação no corpo e tem o potencial de oferecer uma ferramenta segura e efetiva para pesquisadores, médicos e pacientes.”, disse o responsável.