O Ministério da Saúde liberou R$ 178 milhões para tratamento de DST/AIDS. A verba é voltada para o financiamento de ações de vigilância, controle e prevenção de DST, aids e hepatites virais a todos os estados brasileiros. Embora tenha caráter social, o incentivo  pode ser destinado também para ações desenvolvidas por organizações da sociedade civil, como casas de apoio a pessoas portadores do vírus e para aquisição da fórmula láctea para crianças nascidas de mães soropositivas. São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Bahia são os estados que mais receberão verba.

O repasse financeiro será feito pelo Ministério por meio do Fundo Nacional de Saúde aos fundos estaduais e municipais, dividido em 12 parcelas. Para a definição dos valores do incentivo financeiro a serem distribuídos às secretarias estaduais e municipais de saúde, o ministério levará em conta critérios como número de casos de aids, hepatite B e C e número de casos de nascidos com sífilis congênita.

Este ano, o investimento do governo federal no combate ao HIV, aids, hepatites virais e DST chegou a R$ 1,2 bilhão. Desse total, cerca de R$ 770 milhões custeiam a oferta de medicamentos. Há 10 anos, a verba era quase a metade disso: R$ 689 milhões, dos quais R$ 551 milhões usados em tratamento, o que representou um aumento de 75 % no  investimento.

 

Veja o valor por estado:

Acre: 712.036,00

Alagoas: 2.231.971,00

Amapá: 911.551,00

Amazonas: 2.876.461,00

Bahia: 10.305.778,00

Ceará: 5.654.553,00

Distrito Federal: 2.005.632,00

Espírito Santo: 3.632.821,00

Goiás: 4.958.351,00

Maranhão: 5.103.248,00

Mato Grosso: 3.585.044,00

Mato Grosso do Sul: 3.286.300,00

Minas Gerais: 16.003.421,00

Pará: 5.481.019,00

Paraíba : 2.969.055,00

Paraná: 9.215.794,00

Pernambuco: 7.372.835,00

Piauí: 2.063.029,00

Rio de Janeiro: 16.032.962,00

Rio Grande do Norte: 2.535.166,00

Rio Grande do Sul: 12.958.505,00

Rondônia: 1.308.589,00

Roraima: 728.459,00

Santa Catarina: 7.517.747,00

São Paulo: 45.498.459,00

Sergipe: 2.118.752,00

Tocantins: 1.370.442,00