O ministro da Saúde, Humberto Costa, assinou com dirigentes da Associação Obras Sociais Irmã Dulce, em Salvador, um convênio do Programa de Reestruturação dos Hospitais de Ensino no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Com o acordo, haverá a incorporação de mais R$ 7,07 milhões por ano ao teto da Bahia. O montante corresponde a um incremento no limite financeiro estadual de R$ 589 mil por mês. Ao integrar-se ao Programa de Reestruturação dos Hospitais de Ensino, a receita do Irmã Dulce passará de R$ 2.575.201,39 por mês para R$ 3.730.229,00. Neste montante, está incluído o acréscimo de 20% sobre o valor total do convênio como incentivo pelo hospital dedicar toda sua capacidade de atendimento ao Sistema Único de Saúde (SUS). Dos hospitais que já aderiram ao programa, o Irmã Dulce é o primeiro que recebe esse incentivo, equivalente a mais R$ 98 mil por mês.
Além do hospital São Lucas de Porto Alegre (RS), apenas a Santa Casa e a Casa de Saúde Santa Marcelina, ambos de São Paulo, firmaram convênio com gestor dentro dos novos critérios do Programa de Reestruturação dos Hospitais de Ensino. O São Lucas passou a receber mais R$ 283 mil por mês (R$ 3,39 milhões por ano). A Santa Casa de São Paulo teve um incremento mensal de R$ 1,39 milhão (16,71 milhões em um ano) e a Casa de Saúde Santa Marcelina de R$ 692,15 mil (R$ 8.30 milhões em um ano).
Segundo Costa, os contratos de gestão apresentaram as metas a serem atingidas. Para ele, com esse instrumento, os hospitais passarão a se inserir de forma mais plena no Sistema Único de Saúde.