Com a chegada da estação mais quente do ano, crescem os casos de proliferação de fungos e microorganismos, que podem provocar infecções incômodas e persistentes: as chamadas micoses de verão. Calor, areia, praia, piscina e o aumento da transpiração, comum neste período, formam o cenário ideal para o surgimento da doença. “Unhas, virilhas e pés são as regiões mais atingidas, pois tendem a acumular com facilidade umidade e sujeira”, alerta o infectologista Jaime Rocha, do Exame Medicina Diagnóstica/DASA.
Geralmente, as micoses se iniciam como uma lesão avermelhada. Logo provocam coceira e escamação da pele. No caso das unhas, as micoses podem provocar deformação e descolamento. Para Dr. Rocha, evitar sapatos apertados, procurar secar bem as dobras do corpo e não compartilhar roupas e toalhas são algumas medidas de prevenção bastante eficazes.
Ao detectar o problema, é fundamental consultar um especialista. “O tratamento pode envolver administração de medicamentos orais e tópicos, de acordo com o local atingido e com a extensão da infecção, que pode ser superficial ou profunda. Quanto mais cedo o problema for detectado, mais rápido será o tratamento”, explica o infectologista. E complementa: “o paciente nunca deve se automedicar”. A micose é facilmente confundida com outras doenças e o uso de medicamentos indevidos pode agravar a situação. Conforme avaliação médica, podem ser necessários exames de raspado e cultura da lesão para confirmar o diagnóstico.