Entre janeiro e setembro deste ano foram feitos 26 procedimentos, que correspondem à 8,33% a mais do total de transplantes feitos em 2019

Entre os meses de janeiro de setembro deste ano, o Hospital Alemão Oswaldo Cruz realizou 26 transplantes de órgãos de pacientes atendidos nas unidades Paulista e Vergueiro. O número é 8,33% superior ao total de procedimentos feitos entre janeiro e dezembro de 2019, quando a Instituição contabilizou 24 transplantes.

Apesar de o mundo viver a pandemia do novo coronavírus, nos nove meses deste ano a Unidade Vergueiro realizou 17 transplantes, sendo 14 de fígado, dois de rim e o primeiro transplante de pâncreas da Unidade. Na Paulista, foram sete transplantes renais e dois de fígado. Todos os receptores seguem em acompanhamento ambulatorial, sem rejeição do enxerto.

De acordo com o Dr. Américo Cuvello Neto, coordenador do transplante de órgãos sólidos do Hospital, o cumprimento dos protocolos estabelecidos pelas autoridades sanitárias competentes, como Ministério da Saúde, Organização Mundial da Saúde (OMS) e Vigilância Sanitária, para o enfrentamento à pandemia, e a definição de fluxos internos e equipes assistenciais distintas para atendimento de pacientes com o diagnóstico da Covid-19, são medidas fundamentais a serem seguidas para garantir a segurança e o desfecho dos transplantes. “O receptor de órgão é um paciente que inspira cuidados antes, durante e após a cirurgia. Definimos fluxos internos e espaços específicos para atendê-los durante o período de internação e, seguimos com um criterioso acompanhamento pós-alta. Esse conjunto de medidas é crucial para os bons resultados conquistados neste momento de pandemia”, afirma Cuvello.

Segundo dados da ABTO (Associação Brasileira de Transplante de Órgãos) no primeiro semestre deste ano, cerca de 40,7 mil brasileiros adultos aguardavam por transplante, período em que foram realizados 3.632 transplantes de órgãos sólidos (coração, fígado, pâncreas, pulmão e rim) no país.