As duas empresas de medicina diagnóstica que estão na bolsa, Dasa e Fleury, devem apresentar crescimento na receita, mas queda na margem Ebitda no primeiro trimestre, segundo prévia de balanço das corretoras Santander, Fator e Raymond James. As informações são do Valor Econômico.
Segundo a reportagem, a expectativa é que o melhor desempenho seja do Fleury, que divulga seu balanço trimestral amanhã após o fechamento do mercado.
Para o Fleury a previsão é que a redução na margem Ebitda fique entre 0,3 ponto percentual e 3,9 pontos percentuais. Já na Dasa, essa queda varia de pelo menos 2,3 pontos percentuais até 4 pontos percentuais. A margem dos dois laboratórios varia de 21% a 23,6%.
As taxas de crescimento previstas para a receita líquida e Ebitda do Fleury são muito superiores às da Dasa. A expectativa é que a receita líquida do laboratório premium chegue à casa dos R$ 360 milhões, o que representa um aumento de pelo menos 50% em relação ao mesmo trimestre de 2011.
Na Dasa, estima-se um crescimento entre 9,3% e 13,6% para a receita líquida, que pode atingir cerca de R$ 560 milhões entre janeiro e março. A Fator e o Santander esperam redução entre 16,4% e 26,7% no lucro líquido da companhia. Segundo o analista Daniel Gewer, do Santander, a perda de um contrato com o Hospital São Luiz pode prejudicar a lucratividade da Dasa.
Gewer ressaltou ainda que essa contração nas margens das empresas de medicina diagnóstica não deve persistir ao longo do ano e que os resultados da Dasa já estão precificados pelo mercado.
Já em relação ao lucro líquido do Fleury há divergências entre os analistas. O Santander prevê queda de 12,8% na última linha do balanço. Fator e Raymond James acreditam em aumento entre 20% e 56,7%.