O mercado de vacinas triplicou nos últimos oito anos, mas cerca de 24 milhões de crianças que vivem em condições de risco ainda não são imunizadas. Estes são alguns dos dados revelados pela pesquisa ?Situação mundial das vacinas e imunização?, divulgada essa semana pela Organização Mundial da Saúde (OMS), Unicef e Banco Mundial. Segundo a pesquisa, seria necessário mais US$ 1 bilhão por ano para que as vacinas contra as principais causas de morte pudessem alcançar todas as crianças dos 72 países mais pobres do mundo.
No estudo é visível que o problema não está na produção de novas vacinas. O mercado oferece pelo menos 120 tipos de vacinas contra doenças mortais e movimenta uma receita mundial de mais de US$17 bilhões. Outro dado relevante é que países em desenvolvimento respondem por 86% da produção mundial de vacinas, como as que protegem contra o sarampo, coqueluche, tétano e difteria.
Para a Unicef, a redução de 74% dos casos de morte causados por sarampo entre 2000 e 2007 aconteceu por grande influência das campanhas de vacinação. Números como esses seriam fruto de esforços de países em desenvolvimento que aproveitaram o apoio da GAVI Alliance ? uma parceria de financiamento de vacinas, que inclui a OMS, Unicef, Banco Mundial e a Fundação Bill & Melinda Gates Foundation. Desde 2000, a GAVI Alliance sozinha aumentou a quantidade de vacinas novas e subutilizadas, que hoje atingem mais de 200 milhões de crianças nesses países.
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