Um estudo realizado nos Estados Unidos, pela GlobalData, apontou forte otimismo e crescimento nos próximos anos para o mercado global de Hospital Information Systems (HIS) – Sistemas de Informação Hospitalar.
As estimativas para o mercado mundial são de superar a margem de US$18,3 bilhões até 2016, com uma taxa de crescimento anual de 13%, somado aos US$ 7,8 bilhões em 2009. Este crescimento será impulsionado pelos hospitais, que, a fim de melhorar seus processos e aumentar a eficiência nos atendimentos, investirão recursos em tecnologias voltadas à administração e gestão hospitalar.
De acordo com o estudo, o maior segmento do mercado de HIS, o de Printuário Eletrônico, que somou US$ US$ 3,4 bilhões em 2009, terá um crescimento de 15.3 % ao ano no período de sete anos. O segmento de Gestão Hospitalar é considerado o segundo mercado, com movimento de US$1,2 bilhão, e deverá crescer cerca de 10% ao ano no mesmo período, e os segmentos de Prescrição Eletrônica, Pharmacy Information System (PIS) e Laboratory Information System (LIS), devem crescer 12,1%, 9,8% e 10,6% respectivamente.
O estudo apontou ainda que os sistemas de informação hospitalar disponíveis não estão atendendo satisfatoriamente às demandas por segurança, alta qualidade, eficiência e custo-efetividade em saúde, e que a informatização, com o Prontuário Eletrônico no centro, é a única maneira de se obter eficiência na gestão.
Nos Estados Unidos, o segmento de Hospital Information Systems movimentou US$ 2,6 bilhões em 2009 e  deverá crescer 19,3% graças programa de estímulo do governo norte-americano à adoção de Prontuário Eletrônico. O governo irá financiar os projetos das instituições, e a expectativa é que haja um aumento de 90% no número de médicos que utilizam a ferramenta e de 70% de hospitais.
A pesquisa da Globaldata apontou ainda a GE Healthcare e a Siemens Healthcare como líderes de mercado nos EUA. As empresas detêm 13% e 12% de market share respectivamente.
Outra tendência apontada pelo estudo é a adoção de HIS para a gestão de saúde por parte dos governos. Segundo o estudo, páises como Estados Unidos, Inglaterra, Canadá, França, Austrália, Nova Zelândia, Finlândia e Dinamarca pretendem ter seus sistemas de saúde totalmente integrados nos próximos dez anos.
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