Os custos dos tratamentos à base de quimioterapias realizadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) aumentaram 450% nos últimos anos, pulando de R$ 18 milhões para R$ 82 milhões. Com isso, as indústrias farmacêuticas apontam como solução o investimento em pesquisa e desenvolvimento de novos medicamentos para o mercado.

No entanto, para o diretor-presidente do Inca, Luiz Antonio Santini, essa ainda não é uma boa saída para o problema. “Novos medicamentos não diminuem a incidência da doença, porque eles não impedem que o câncer exista e, no final, o consumidor que paga a conta”, diz
Santini.

De acordo com o executivo, pesquisas internacionais mostram que os custos com novas drogas e técnicas apontam que o investimento em ações de marketing chega a ser o dobro do que é gasto com pesquisa e desenvolvimento.