Os médicos da cidade de São Paulo acabam de marcar as datas das assembléias que definirão eventual suspensão do atendimento dos serviços a planos de saúde na Capital. Em 17 de junho será realizada uma assembléia preparatória, na sede da Vila Mariana do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo, quando serão preparados os detalhes do próximo encontro, no dia 1º de julho, no Centro de Convenções Rebouças, às 20h.
O movimento de São Paulo amplia uma ação nacional dos médicos, que, atualmente, já alcança 14 estados brasileiros com suspensão de atendimento em diversos níveis. Em todos esses casos, o direito de assistência ao usuário está garantido, pois os médicos fornecem recibo para posterior ressarcimento do valor das consultas e demais procedimentos junto aos planos.
Há cerca de dez anos os médicos não recebem quaisquer reajustes das empresas intermediadoras de saúde, que, por sua vez, seguem impingindo pesados aumentos para os pacientes. Só nos últimos sete anos, os planos subiram 248%, isso sem contar a recente majoração de 11,75% autorizada pela ANS. O Índice do Custo de Vida (IVC), no mesmo período, foi de 72,63%, segundo o Dieese.
A principal reivindicação do movimento médico é a implantação da Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM). No último dia 3, em assembléia no Cremesp, os profissionais de Medicina decidiram encaminhar cartas a todos os convênios numa nova tentativa de implantação da CBHPM. Também foi decidido a organização da eventual suspensão da prestação de serviços aos planos de saúde na cidade, caso as negociações não avancem.
O movimento de São Paulo amplia uma ação nacional dos médicos, que já alcança 14 Estados brasileiros com suspensão da prestação de serviços a planos em diversos níveis. Em todos esses casos, o direito de assistência ao usuário está garantido.
Há cerca de dez anos os médicos não recebem quaisquer reajustes das empresas intermediadoras de saúde, que, por sua vez, seguem impingindo pesados aumentos para os pacientes. Só nos últimos sete anos, os planos subiram 248%, isso sem contar a recente majoração de 11,75% autorizada pela ANS. O Índice do Custo de Vida (IVC), no mesmo período, foi de 72,63%, segundo o DIEESE.