Análise é baseada em artigo científico internacional

publicado neste trimestre

O período mais importante para a construção de um esqueleto forte e saudável acontece durante a infância e a adolescência. A resistência óssea depende tanto do tamanho ósseo como dos minerais que este osso contém. Por isso, os cuidados nesta fase da vida devem ser redobrados. É o que alerta Mauro Scharf, endocrinologista da DASA/Pasteur Medicina Diagnóstica que comenta uma pesquisa da The Hormone Fundation, publicada em abril deste ano no Journal of Clinical Endocrinology and Metabolism.

A análise mostra que os maiores ganhos de dimensão, massa óssea e conteúdo mineral ocorrem na adolescência. É na puberdade que as alterações hormonais causam o iniciar da maturidade sexual e, ao mesmo tempo, levam a uma rápida aceleração do crescimento ósseo. Nesta fase, os ossos ficarão não só mais longos, mas mais fortes e mais densos e as pessoas atingirão seu pico de massa óssea ou o seu tamanho ósseo máximo no final da adolescência, próximo aos vinte anos de idade. “É perto dos 30 anos que os ossos começam lentamente a perder sua massa e, quanto mais massa óssea tivermos depositada no nosso ‘banco ósseo da infância e adolescência’, melhor suportaremos as inevitáveis perdas ósseas e estaremos mais bem protegidos da osteoporose e das fraturas ósseas, frequentes da terceira idade”, reforça o médico.

Scharf explica que o que afeta a saúde óssea da criança vai desde os genes que herdamos, até nossos hormônios