No final de outubro tivemos no Brasil a 2ª edição da Health 2.0 Latin America. Foi um evento de grande repercussão, marcado por discussões de grande relevância e com a presença de personalidades importantes da indústria da saúde e tecnologia. O evento cresceu muito em relação à 1a edição, que também foi muito marcante, e a diversidade de temas igualmente só cresceu desde lá.
Isso me remeteu à 1ª edição da Health 2.0, que aconteceu em 2007 em São Francisco. Naquela época a Digital Health Revolution americana apenas engatinhava.
De lá para cá tivemos diversas ondas de inovação que jogaram startups de saúde nas páginas de sites como Techcrunch e Mashable, tradicionalmente pouco interessados na vertical Healthcare e Life Sciences. Também aconteceram algumas ondas de investimento em empresas de saúde digital que alçaram empresas com poucos anos de vida às páginas de revistas como Fortune e Business Week.
Como interessado no tema que sou, e com o compromisso que tenho de escrever semanalmente sobre ele, já não consigo mais lembrar de cabeça o nome de cada empresa que pesquisei, de cada site que visitei, de cada matéria que li sobre conceitos que teriam o poder de encantar as mentes mais áridas do setor de saúde brasileiro.
Mídias Sociais e Saúde como tendência
Mas de todas as tendências que passaram pelo nosso feed ao longo desses sete anos, uma das primeiras a surgir – e que até hoje não saiu de moda – é utilização de plataformas sociais por pacientes, médicos, cuidadores e diversos outros interessados na cadeia de saúde.
Tive a honra e a felicidade de acompanhar de perto a criação de ambos os eventos, tanto nos EUA quanto no Brasil, e assim ver a cena healthtech nascendo por aqui. Desejo vê-la se desenvolvendo muito ainda.