A Feira Médica de 2009 deve reunir cerca de 55 expositores brasileiros que devem superar os US$ 25 milhões em contratos fechados. A informação é do presidente da Associação Brasileira de Artigos e Equipamentos Médicos, Odontológicos, Hospitalares e de Laboratórios (Abimo), Franco Pallamolla. A feira acontece em Messe Düsseldorf, na Alemanha, entre os dias 18 e 21 de novembro.
Segundo o executivo, mais do que esses números, o Brasil torna-se a cada momento uma opção tecnológica de produtos para a saúde. “Estamos saindo deste congresso mundial de hospitais onde já fizemos uma primeira amostragem do que o cenário internacional considera hoje o grau de relevância do Brasil em diversos setores econômicos”, conta.
Hoje, a busca por novas tecnologias se baseia fundamentalmente em custos compatíveis com a realidade dos diversos sistemas. Para Pallamolla, para o Brasil isso é um momento importante pois o grau tecnológico das indústrias brasileiras de saúde permite ter uma boa resolutividade tecnológica com preço compatível com a realidade do setor.
“Isso já pode ser observado ao longo deste ano. O cenário indica crescimento e expansão do mercado tanto na exportação quanto no mercado interno. Percebe-se que o próprio efeito da crise econômica, pela qual o mundo passou, atingiu de forma muito tênue em alguns países”, avalia Pallamolla.
Mais do que isto, o executivo acredita que a aprovação da universalização do plano Obama é um marco de 2009. “Isto impacta de forma muito grande o segmento da indústria de produtos para saúde.”
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