O Hospital Sírio-Libanês e mais quatro hospitais foram beneficiados por um acordo com o governo federal, por meio do qual vão transferir tecnologia e treinamento para o Sistema Único de Saúde (SUS).
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No caso do Sírio-Libanês, que inaugurou um novo centro cardiológico, na última sexta-feira, e mais cinco hospitais filantrópicos (quatro em São Paulo e hum no Rio Grande do Sul), o convênio com o governo federal vai garantir isenção de contribuições sociais no valor de R$ 240 milhões por ano.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva cobrou de governadores de 17 Estados brasileiros o repasse adequado das verbas para a saúde.
Durante sua participação na inauguração do centro cardiológico do Hospital Sírio-Libanês, Lula comentou sobre a Emenda 29 que estabelece percentuais mínimos a serem investidos anualmente em saúde pela União, por Estados e municípios.
“Que bom seria se nós pudéssemos ter centros e hospitais como esse espalhados pelo Brasil afora. Mas 17 Estados não repassam para a saúde a quantidade que teriam que passar, por volta de 12,5% (da receita do estado). Alguns repassam 6% e colocam quadra de basquete e qualquer coisa como se fosse para a saúde”.
Ao elogiar o médico Roberto Kalil Filho, eleito diretor do novo Centro Cardiológico do hospital, Lula afirmou que todas as pessoas que lá estavam presente já passaram pelo Sírio-Libanês como pacientes. “E penso que todo mundo sabe que o tratamento diferenciado que os políticos têm aqui poderia ser estendido a grande parte do povo brasileiro”.
Também presente à inauguração, o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, lamentou que o Estado não tenha recursos para ter hospitais iguais ao Sírio-Libanês. “Os problemas de financiamento muitas vezes nos impedem”, disse.
Além de Lula e Temporão, participaram do evento o governador de São Paulo, José Serra, a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff e o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab.