O lucro líquido ajustado da Amil cresceu 30,6% na base de comparação anual, passando dos R$ 50,7 milhões registrados no segundo trimestre de 2011 para R$ 66,2 milhões. “Este resultado refletiu, principalmente, a melhoria no resultado operacional da empresa, parcialmente compensado pelo aumento na despesa financeira líquida”, notou a companhia. A empresa registrou uma despesa financeira líquida de R$ 21,5 milhões, contra o resultado negativo de R$ 11,6 milhões um ano antes. Refletindo um aumento de 4,9% no total de beneficiários, para 5,898 milhões, a Amil encerrou o segundo trimestre de 2012 com uma receita operacional ajustada de R$ 2,622 bilhões. O valor representa um avanço de 17,1% frente a igual período de 2011, quando a receita havia somado R$ 2,240 bilhões. Segundo a empresa, “o crescimento apresentado reflete a manutenção da estratégia de focar em receita e rentabilidade, combinando um forte crescimento orgânico com aquisições estratégicas”. Já a sinistralidade (custo médico-hospitalar dividido pela receita operacional ajustada) caiu 0,6 ponto percentual no segundo trimestre. No entanto, a sinistralidade aumentou 3,6 p.p. na comparação trimestral. Com o aumento na receita, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) subiu 14,2% e alcançou R$ 191,3 milhões. Planos O número de beneficiários de planos médicos ficou praticamente estável na comparação anual, em 4,305 milhões de pessoas. Já o segmento de planos dentais registrou um aumento de 21,5%, totalizando 1,593 milhões de beneficiários. De acordo com a Amil, “o crescimento apresentado por este segmento é reflexo das diversas iniciativas implantadas nos últimos meses a fim de oferecer diferenciais em termos de serviços, reduzir a burocracia operacional e reforçar cada vez mais a parceria com nossos canais de venda”.
