2012 está findando como um ano ?barulhento? no mercado de saúde, sobretudo na suplementar: revisões impactantes na regulação do mercado, novos modelos sendo propostos (outros impostos), descredenciamentos, intervenções legais, paralisações e protestos em massa, fusões e aquisições bombásticas, um clima frenético de disputa entre a inovação e a sustentação dos hábitos, a busca crescente por certificações desafiando a intenção genuína de validar a qualidade e a segurança dos serviços prestados, players fora do que se chamaria de zona de conforto… muitas controvérsias, poucos consensos, um cheiro de queijo mexido no ar e uma mala carregada de impasses e pendências em todas as dimensões segue a viagem conosco para 2013! Em tempo, ficou longe de ter sido um ano fácil aos que se sentaram na ponta da mesa então, nossas reverências aos que permaneceram em pé nessa avalanche e aplausos aos que precisaram estrategicamente dobrar seus joelhos! Em meio a tantas provas de resistência e inovações, não raramente encontra- se hábitos de gestão obsoletos, tão enraizados quanto nocivos, na gestão da maioria dos serviços de saúde! A inexistência crônica de PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO – além do tático e operacional – como ferramenta imprescindível de direcionamento, organização, sustentação e gestão é um dos maiores exemplos, e cria sinergia com todos os riscos de insucesso em todas as dimensões pois, compromete também a eficiência e a eficácia das operações visto que não é sabido onde se deseja chegar, como, com quais investimentos e em que tempo. O planejamento estratégico é uma tecnologia fácil e de alta aplicabilidade, orientado às boas práticas de gestão. Junto com a Análise Swot diagnostica os cenários interno e externo do negócio (forças, fraquezas, ameaças e oportunidades), planeja ações alinhadas às expectativas estratégicas (metas e objetivos), ordena métodos e prazos, desmembra as ações para níveis menores (tático e operacional), sustenta o monitoramento sobre os resultados e o ajuste das estratégias para se chegar a eles, ou seja, é o que define o ponto de partida, o de chegada e estrutura o caminho a ser trilhado de forma organizada e gerenciável. Aos olhos de quem transita nesse mercado avaliando e otimizando seus modelos de gestão, soa como um ?tic nervoso?! Entro e saio dos anos sem identificar a causa raíz desse problema já que não podemos mais usar a velha desculpa de que ?este é um mercado ?guiado? por profissionais com formação técnica e não preparados à gestão? pois os recursos de capacitação e desenvolvimento profissional e organizacional são inúmeros! É preciso inovar também nos comportamentos, romper com os velhos hábitos para que tanta tecnologia possa ser efetiva. Analise 2012 e planeje 2013 pois, parafraseando Albert Einstein é loucura esperar resultados diferentes quando as atitudes são as mesmas. Sucesso à todos! *Fabiana Capitani
Consultora, Assessora, Avaliadora,
Palestrante e Educadora Corporativa em
Gestão e Qualidade na Saúde!
Presidente da Health Assessoria e Consultoria à Saúde Ltda.
“É loucura esperar resultados diferentes quando as atitudes são as mesmas”
Consultora dá dicas de como planejar o ano de 2013 que está por vir. “É preciso inovar também nos comportamentos, romper com os velhos hábitos para que tanta tecnologia possa ser efetiva”
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