Uma investigação realizada pelo Ministério Público apontou que pelo menos R$ 30 milhões foram desviados da Fundação Butantã por funcionários nos últimos três anos. O resultado da ação do MP resultou no afastamento do presidente e da superintendente da fundação, Isaias Raw e Hisako Gondo Higashi, respectivamente. O resultado da investigação também conclui que o esquema teria a participação de funcionários do segundo e terceiro escalões.
Erney Plessmann de Camargo foi nomeado o presidente interino da fundação e a superintendência ocupada pelo pesquisador da USP Hernan Chaimovich. O MP ressalta que os funcionários acusados de envolvimento na operação devem responder a processos civis e criminais por crime contra a ordem tributária, lavagem de dinheiro e desvio de verba. Segundo o Ministério Público, o ex-gerente financeiro da Fundação Butantã, Adalberto da Silva Bezerra, é o principal suspeito de coordenar o esquema.
A suspeita do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) de que R$ 2,6 milhões teriam sido pago por serviços prestados a uma microempresa chamada Sunstec alertou o Ministério Público ao dar início a investigação.
Comunicado
Por meio de uma nota oficial, a Fundação Butantã confirmou Erney Plessmann de Camargo como presidente interino. E ainda, segundo a fundação, tal alteração não representará quaisquer problemas na continuidade do trabalho realizado pela instituição na área de produção de imunobiológicos.
A Fundação está à inteira disposição do Ministério Público Estadual para esclarecimentos que se façam necessários acerca da gestão financeira da instituição.
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Lavagem de dinheiro na Fundação Butantã
Isaias Raw e Hisako Gondo Higashi são afastados por recomendação do Ministério Público
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