Os alunos aprovados para o vestibular de medicina da Fundação Educacional Severino Sombra, de Vassouras (RJ), não poderão iniciar as aulas em função dos resultados insatisfatórios obtidos pela instituição em avaliações do Ministério da Educação.
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A decisão é da juíza federal Wanessa Carneiro Molinaro Ferreira, da Vara Federal de Barra do Piraí (RJ) . Em janeiro o MEC já havia determinado a suspensão do processo seletivo, mas a universidade já havia realizado o vestibular e entrou com um pedido na Justiça para prosseguir com as atividades letivas.
Durante cinco meses, uma comissão visitou faculdade de medicina para avaliar aspectos como a organização didático-pedagógica do curso, o perfil dos quadros discente e docente, a infra-estrutura da instituição e a oferta de disciplinas de práticas médicas. Os resultados foram considerados insatisfatórios pela comissão. O MEC determinou que o ingresso de alunos só será permitido quando a Severino Sombra “sanar” as deficiências.
O mesmo ocorreu com o vestibular para o curso de medicina da Universidade Iguaçu (Unig), no Rio de Janeiro. O Tribunal Regional Federal do Rio de Janeiro (TRF-RJ) confirmou a determinação do MEC para que seja suspenso o resultado do processo seletivo da instituição.
Na época em que determinou a suspensão dos vestibulares, o ministro da Educação, Fernando Haddad. disse que o objetivo da medida era preservar o direito à educação dos estudantes e impedir que novos alunos se matriculem em instituições “mal-estruturadas”.