Com um faturamento de US$ 61,6 bilhões em 2010, a gigante Johnson & Johnson aposta, em 2011, no mercado de vacinas e em três novos medicamentos.
Depois da aquisição da biofarmacêutica Crucell por US$ 2,41 bilhões no final de 2010, a empresa americana planeja impulsionar os negócios no desenvolvimento, produção e comercialização de vacinas em todo o mundo. As áreas foco serão: doenças infecciosas, metabólicas, neurológicas e imunológicas.
Para se ter uma ideia, a divisão farmacêutica/biológica da companhia equivale a 36%; de diagnósticos e equipamentos médicos 40%; e de consumo 24%.
De acordo com vice-presidente de Pesquisa Imunológica e Inovação Externa da J&J, Miguel Barbosa, a empresa investe em três medicamentos inovadores. Stelara é um deles – voltado para bloquear moléculas que desencadeiam a doença de pele psoríase. O anticorpo já está aprovado em 57 países. Os outros dois, ainda em processo de aprovação, são Abiraterone, fármaco para combater o câncer de próstata e Telaprevir, contra hepatite C.
Parcerias com universidades e empresas menores do segmento também é uma das estratégias de criação da Johnson & Johnson. “Nosso foco de desenvolvimento baseia-se em três aspectos: deter o progresso da doença, melhorar a qualidade de vida do paciente e pesquisar soluções de prevenção”, explicou Barbosa.
Segundo ele, os cientistas da organização trabalham, por exemplo, na descoberta de drogas para um grupo específico de doentes que não respondem aos medicamentos hoje existentes contra artrites reumatóides.
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Johnson & Johnson investe US$ 5 bilhões P&D por ano
Além de buscar competir no mercado de vacinas, a companhia aposta em três novos medicamentos; para hepatite C, câncer de próstata e psoríase
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