A administradora do Hospital de Acari, GPS, admitiu ter contratado funcionários através de cooperativas, o que contraria uma das cláusulas do contrato com a Prefeitura do Rio de Janeiro. A declaração prestada ontem em audiência da CPI na Câmara dos Vereadores denuncia o lucro de 8% a 10%, de março de 2008 a março de 2009, com a gestão do hospital.
Durante este período, a prefeitura pagou à empresa R$ 49 milhões. Deste total, R$ 26 milhões foram por serviços que a empresa não executou, segundo a CPI. Em quase 10 meses, a GPS recebeu mais de R$ 37 milhões sem que metas de consultas e exames fossem cumpridas em 2008. Cerca de R$ 9 milhões foram por tomografias que deveriam ter sido feitas em 2008. O contrato prevê pagamento de R$ 374 milhões em 5 anos.