Um levantamento feito pelo governo mostrou que de 2002 a 2004 o Brasil teve um aumento de 36,1% na realização de transplantes realizados. Isso vem refletir o investimento que o governo vem fazendo durante os últimos dois anos. Em 2002, o investimento no setor foi de R$ 280 milhões. Posteriormente, em 2003 foram investidos mais R$ 343 milhões. E em 2004 os recursos chegaram na ordem de R$ 400 milhões para a realização de transplantes de órgãos e tecidos. Somente no estado de São Paulo, o aumento dos transplantes foi ainda maior, de 41%. A meta do governo é zerar até 2007 a fila de espera por uma córnea e reduzir à metade as filas por medula óssea e órgãos sólidos (rim, coração, pulmão, pâncreas e fígado). Mais de 61 mil pessoas esperam hoje por um órgão/tecido no Brasil. As metas de redução levam em consideração o número de pessoas na fila e uma expectativa dos novos pacientes que surgirão nos próximos anos. Atualmente, um transplante custa, em média, R$ 35 mil ao Sistema Único de Saúde (SUS).
Um outro investimento que o Ministério da Saúde vem realizando na área de transplantes, é a criação da primeira rede de bancos públicos de sangue de cordão umbilical e placentário do Brasil (Brasilcord). A iniciativa aumentará de 35% para 90% a probabilidade de encontrar um doador compatível no país e reduzirá os gastos. Hoje, o Brasil gasta em média U$ 23 mil por cordão que busca no exterior. Com a implantação da rede de bancos brasileiros, esse custo será de U$ 2 mil por cordão, no primeiro ano de funcionamento.