Depois de organizado a área administrativa, digitalizado processos internos, implementado o prontuário eletrônico (PEP) e sistemas de gestão clínica, é hora de pensar em integrar as informações, sejam elas entre unidades hospitalares, clínicas, farmácias ou laboratórios em diferentes locais, estados e até países. Atenta a esta necessidade da ?era pós PEP?, a norte-americana InterSystems, que possui 85% do seu faturamento global proveniente do setor de saúde, desenvolveu a solução Healthshare para o compartilhamento nacional e regional de informações de saúde possibilitando, dessa forma, a criação de um Registro Eletrônico de Saúde.,13,A plataforma completa a linha de evolução tecnológica da companhia, contemplando funcionalidades do robusto banco de dados Caché e também do software Ensemble que integra diferentes sistemas. A trajetória Caché, Ensemble e Healthshare foi construída, segundo o CEO Terry Ragon, por meio de valores como criatividade e paixão. ?A visão com foco em alta performance foi mudando ao longo do tempo para o atendimento dos clientes com excelência?, afirmou Ragon durante a abertura do Global Summit 2013, no dia 7 de abril, que reúne mais de mil pessoas até o dia 10, entre clientes e colaboradores, em Orlando (EUA- Flórida). ,13,Expandir o conceito de ?Saúde Conectada? por meio do Healthshare, do qual também faz parte o TrakCare ? solução baseada na web que conecta módulos clínicos e administrativos ? é a estratégia da organização, que registrou crescimento de 16% em 2012 e um faturamento líquido global de US$ 443 milhões. ,13,Para alcançar tal objetivo é preciso perseguir rapidez, escalabilidade, evitar a complexidade e a consequente obsolescência segundo o vice-presidente de planejamento estratégico da InterSystems, Paul Grabscheid, que enfatizou, durante seu discurso, que as empresas de TI não podem ter medo de mudar.,13,Com um crescimento acima dos 100% em 2012, o Healthshare atinge, atualmente, cerca de 80 milhões de pessoas no mundo. A tecnologia está presente em sistemas críticos como o Johns Hopkins Hospital, Mayo Clinic, Cleveland Clinic, Massachusetts General Hospital, UCLA Medical Center, entre outros hospitais. ,13,Big Data,13,Uma gestão madura e eficiente dos serviços de saúde demanda, além da captação e compartilhamento das informações dos pacientes, um entendimento detalhado desses dados capaz de nortear decisões a respeito do tratamento ou procedimento mais adequado junto a um determinado paciente. É aí que entra o desafio da análise do ?Big Data?, prática tida como chave para o futuro da tecnologia. ,13,Primeiramente é feita a captura de grande quantidade e variedade de dados ? tanto estruturados como não estruturados ? para, depois, serem submetidos a um rápido processamento que culmina na geração de informações relevantes. ,13, O vice-presidente Grabscheid resumiu os passos em: Capturar – acessar e integrar todos os seus dados; Compartilhar, envolvendo todos os pontos de atendimento; Compreender, incluindo análises avançadas; e Agir, que consiste em conduzir ações com base em informações em tempo real. ,13,?Sem integração das informações não tem como os prestadores oferecerem boa qualidade de saúde. Os custos vão ficar insustentáveis?, alertou o vice-presidente de tecnologia da 3M Health Information Systems, Corrado Dugo. A companhia, famosa por ser a inventora do post-it, é referência no setor de saúde norte-americano e tem otimizado seus serviços investindo na análise do ?big data?. ,13,Entretanto para que os benefícios como atendimento mais rápido e eficiente, assim como redução de custos sejam sentidos, os médicos e demais profissionais devem estar comprometidos com o preenchimento preciso dos dados dos pacientes no decorrer de suas atividades diárias. Um preenchimento correto sobre a dosagem e periodicidade de uma medicação é responsável, por exemplo, pelo lembrete enviado ao paciente via SMS para que ele não se esqueça de cumprir as recomendações médicas. ,13,Para Grabscheid talvez esse seja o maior desafio, pois os profissionais em geral não possuem o zelo necessário para que, cada vez mais, as informações estruturadas sejam geradas em prol do paciente. Falta de tempo dos profissionais e a tradicional formação médica foram alguns dos aspectos pontuados pelo vice-presidente que contribuem para a dificuldade de agregar valor ao protagonista da vez ? o ?big data?. ,13,
*Repórter participou do Global Summit 2013 a convite da InterSystems