O mercado de saúde está com uma nova opção imobiliária: o Prime Medical Center. O empreendimento foi lançado pela construtura Inpar há pouco menos de uma semana no bairro Itaim Bibi, na capital paulista. O complexo hospitalar de 17 andares e mais de 20 mil m2 contou com investimento de R$ 60 milhões.
A escolha da localidade se deu por meio de uma pesquisa de mercado que apontou a região como boa área de vocação médica. “A partir de então, nós estudamos os prédios médicos e criamos um novo conceito para o setor”, conta o diretor da Inpar, Rodrigo Chade.
Já com o terreno em mãos, a construtura concluiu que o Itaim Bibi tem uma boa renda per capita, com grande concentração de médicos, mas em prédios não especializados e com instalações não adequadas. Assim, a Inpar elaborou um projeto diferenciado com uma central de gases e uma de vácuo – utilizadas por centro cirúrgicos; área de lixo para separar itens descartados de acordo com as necessidades da área médica; gerador extra; oito elevadores; portaria informatizada com central de segurança e vigilância eletrônica 24 horas; restaurantes e serviços de alimentação e auditório e foyer para eventos científicos.
Além disso, o Prime Medical conta com quatro salas de cirurgia, laje com reforço estrutural para receber equipamento de ressonância magnética, lounge para conforto médico, garagem privativa e quatro subsolos. “Elaboramos um projeto focado realmente no setor. Os corredores são mais largos, permitindo circular espaçosamente com macas”, explica Chade.
Oito andares do edifício serão ocupados pelo Hospital Sírio-Libanês, que terá uma Unidade Avançada para atendimentos de baixa e média complexidade. A nova unidade da instituição filantrópica vai disponibilizar serviços de hospital-dia, ambulatorial e centro de diagnóstico. “Estamos com mais cinco andares ocupados, no total de 13. Os demais estão com médicos na reserva.”
A expectativa do executivo é que até o final de 2009 o prédio esteja com 100% dos contratos assinados por 10 anos. As salas disponíveis vão de 90 a 520m² de área privativa.
Depois de concluir metade das obras, a Inpar vendeu o empreendimento para um investidor institucional e ficou responsável pela sessão de uso do edifício. “Nós analisamos alguns outros modelos de prédios médicos onde as empresas haviam vendido os consultórios e salas comerciais, ou até mesmo o andar inteiro e com isso tiveram um bom sucesso imobiliário, mas a ocupação foi mais lenta. Assim, pensamos que este empreendimento deveria funcionar mais na lógica de espaço de um shopping center para tentar ter o controle das especialidades médicas, não fazendo venda eu teria um controle maior disso e optamos por um contrato de sessão de uso”, conclui.
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