Infectologista explica os cuidados que devem ser tomados por quem tem viagem marcada para o exterior e está preocupado com a pandemia da H1N1
Para quem já programou com antecedência uma viagem e não contava com a pandemia da H1N1 durante as férias de julho o momento é de precaução. Se a decisão é por não adiar a viagem, informação e alguns cuidados são imprescindíveis para manter a agenda. De acordo com o Ministério da Saúde, a letalidade no Brasil é de 0,14% – o índice ainda é baixo.
Quem já está com as malas prontas, deve seguir algumas orientações, principalmente se a programação inclui países com foco evidente da doença – Estados Unidos, México, Canadá, Austrália, Chile e Argentina. “Lavar sempre as mãos e evitar locais fechados faz toda a diferença”, afirma Dra. Eliana Bicudo, infectologista e diretora da Clidip Hospital-Dia.
A especialista destaca que as pessoas devem ficar preocupadas se tiverem contato com pessoas infectadas. Nesse caso, a instrução é procurar um Centro de Referência para a doença ao apresentar sintomas como febre e náuseas, no máximo em 48 horas. “Os vírus da Influenza e da Influenza A têm o mesmo nível de infectividade e a letalidade também é equivalente. A preocupação maior se dá em função da mutação do vírus da H1N1, que pode ficar mais resistente”, destaca a infectologista.