O mercado brasileiro vive a falta de argônio, que é utilizado principalmente pelos setores siderúrgico, de mineração e automotivo, em processos de soldagens e na produção de aços especiais.
Por conta disso, a indústria investe em novas fábricas. Um exemplo é a Linde, que aplicará R$ 200 milhões em 2008 na construção de uma unidade industrial no Brasil.
Um outro gás industrial apontado como um motivo de preocupação para as indústrias é o Hélio, utilizado pelo setor médico-hospitalar. Para Lourival Nunes, gerente de Gases Medicinais da White Martins, o mercado vai sentir a redução da disponibilidade deste gás. “As fontes mundiais estão reduzindo suas capacidades de produção e, como somos todos importadores de plantas no exterior, passaremos a atender somente nossos clientes cativos”, informa.
A falta dos gases industriais, ou a escassez, é responsável por um aumento do custo da matéria-prima, sendo que nem todo o mercado receberá o produto. “Infelizmente não depende das empresas de gases aumentarem a liberação de hélio, mas sim das fontes produtoras, poços de petróleo, terem a matéria-prima para suprir as necessidades do setor”, explica Nunes.