A incubadora 1776 está interessada em ajudar startups de saúde a quebrar as barreiras geográficas e colaborar com outras incubadoras e aceleradoras e, por isso, anunciou uma parceria com uma associação médica – a American College of Cardiology, de acordo com um press release liberado pela associação.

A incubadora tem base em Washington e trabalha com empresas em estágios iniciais, basicamente startups de saúde, energia e educação. A parceria com a Associação vem após uma outra parceria da empresa, com a MedStar. Apesar do anúncio, eles têm outros apoios informais que não foram anteriormente anunciados.

Isso reforça o interesse de empresas, aceleradoras e incubadoras em aproximar os players do setor. Neste caso, a ideia é apoiar a aproximação entre empreendedores e corpo clínico, aumentando o número e a qualidade dos insights e ajudando a entregar solução que são realmente necessárias e bem feitas.

A Associação vai dar aos vencedores do Challenge Cup uma oportunidade para que eles façam um pitch das suas empresas 64th Annual Scientific Session do grupo, em San Diego, com todas as despesas de viagem pagas. O CEO da Associação, Shal Jacobovitz, disse “Pensando no futuro, startups de saúde inovadoras podem ter um papel muito importante na construção de novas ideias e tecnologias para ajudar a estimular avanços em medicina e na ciência.” Os eventos que levarão a este vencedor serão realizados em 16 cidades, como Austin, Boston, Washington, D.C., Chicago, New York City, San Francisco, Tel Aviv, Amman, Santiago, Nairobi, Mumbai, Toronto, Berlin e Dublin. Quatro vencedores regionais em quatro categorias serão selecionados em cada cidade. Estes vencedores irão para o Challenge Festival da 1776 em maio de 2015.

Os membros da Associação têm bastante interesse em usar o máximo potencial da tecnologia para resolver alguns problemas de saúde, como reduzir readmissões para pacientes com problemas cardíacos ou que já sofreram um ataque cardíaco. Atuamente, na política americana, os hospitais sofrem multas em casos de readmissões hospitalares que ocorrem dentro de um período de 30 dias e, por isso, muitas cadeias hospitalares estão buscando investir em novas tecnologias e melhorar todos os processos internos que possam resultar nessas readmissões.

Só sentimos falta de um capítulo deste desafio no Brasil.