O Instituto Nacional do Câncer (Inca) está coordenando um projeto-piloto de Assistência Integral à Criança com Câncer. Com a participação da Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica, Sociedade de Pediatria do Rio de Janeiro, Instituto Ronald McDonald e Instituto Desiderata, entre outras instituições da área, a estratégia é criar ferramentas que faça com que haja um maior número de diagnóstico precoce do câncer infantil, quando as chances de cura ainda são de 70%.
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O projeto tem como principais objetivos a redução do tempo entre o início dos sintomas da doença e o diagnóstico, além de agilizar o tratamento, assim que o diagnóstico for confirmado. Dessa forma, será possível reduzir a mortalidade de crianças pela doença e proporcionar aumento da qualidade de vida.
Entre as ações propostas para a redução da mortalidade pelo câncer em crianças e adolescentes estão a organização da rede assistencial e a criação de um portal eletrônico que permita a troca de conhecimentos e experiências entre profissionais e instituições.
A estratégia é capacitar pediatras, médicos da família e profissionais dos serviços de urgência e emergência, a fim de prepará-los para suspeitar da doença. Por meio do portal eletrônico, os profissionais poderão tirar suas dúvidas com colegas especialistas e acessar informações atualizadas.
No momento, estão sendo desenvolvidos dez projetos-piloto com a participação de instituições de ensino e do terceiro setor, em diferentes pontos do país. Todos contam com o envolvimento do gestor local. O Programa Diagnóstico Precoce do Instituto Ronald McDonald apóia projetos em São Luís (MA), Natal (RN), Recife (PE), Maceió (AL), Salvador (BA), Campo Grande (MS), Montes Claros (MG), Santo André (SP) e Cascavel (PR). No Rio de Janeiro, iniciativa reúne as três esferas de governo e é articulada pelo Instituto Desiderata.