Nutricionista do Hospital Sepaco fala sobre a alimentação essencial que as crianças devem ter na escola

A cada dia que passa os lanches rápidos são os mais procurados por adultos e crianças, mas essa demanda numérica de pedidos à fast food vem prejudicando a saúde mental e física dos cidadãos. Para a volta às aulas, os responsáveis pelas crianças devem garantir uma alimentação rica em nutrientes.

Adriana Cardoso, nutricionista do Hospital Sepaco, explica que o lanche escolar deve ser simples, mas com valores nutricionais altos para aumentar a capacidade de concentração e memória das crianças. “O lanche na escola representa uma refeição intermediária, por isso deve conter alimentos do grupo dos pães, leite e derivados, incluindo bolos simples, cereais, torradas, iogurtes enriquecidos em frutas e fibras”.

Quando se trata de frutas, o ideal é que sejam variadas, mas sempre levando em consideração a preferência da criança. Todas as frutas têm importância, pois cada uma delas garante um bom funcionamento do organismo. Dentre as mais consumidas está a maçã que fornece vitamina B6, grande aliada do metabolismo e essencial para o crescimento normal infantil.

A banana é fonte de vitamina B1, B3, B6 e potássio, sendo que as vitaminas B são importantes na defesa contra infecções, conservação do esmalte dos dentes, desenvolvimento ósseo, ação de prevenção de dores de cabeça, redução de cãibras, formação de anticorpos. Já o potássio auxilia na regulação da atividade neuromuscular, promove o crescimento celular, entre outros.

Para montar o lanche, Adriana sugere os pães de grãos, por serem fontes de fibras, uma fatia de queijo, presunto e uma folha de alface por oferecerem proteínas, cálcio, potássio, fibras e sódio.

A aceitação das crianças com o lanche escolar é de suma importância, então, o conselho da nutricionista é “sempre conversar e explicar a importância da boa alimentação e deixar que as crianças participem da compra e montagem do lanche, para que haja estimulação e uma melhor aceitação do alimento”, finaliza.