O câncer de boca – que inclui os tumores malignos de lábios e da cavidade oral – é a quinta neoplasia mais freqüente em homens e a sétima neoplasia mais freqüente em mulheres no Brasil. O tratamento é feito por meio de cirurgia para retirada do tumor, podendo ser empregadas também a radioterapia e/ou a quimioterapia. O diagnóstico da doença é de responsabilidade do dentista, devendo ser realizado precocemente. A rapidez do diagnóstico implica diretamente em uma maior taxa de sobrevida dos pacientes. Sendo a cavidade bucal um órgão que permite a visão direta, supõe-se que existiria uma maior probabilidade de diagnósticos precoces de lesões bucais, diferentemente de outros órgãos como mama, intestino e pulmão, por exemplo. Mas ainda observamos muitos casos de câncer bucal diagnosticados tardiamente no Brasil. Muito pacientes apresentam-se na primeira consulta com lesões em estágios avançados. Outros visitam vários profissionais de saúde até a conclusão do diagnóstico. 95% desses tumores na boca desenvolvem-se na forma de carcinoma epidermóide. Ou seja, aparecem como uma ferida que nunca cicatriza e cresce progressiva e rapidamente, infiltrando-se nos tecidos vizinhos. Ao notar qualquer lesão suspeita na boca de seu paciente, o dentista deve ser orientado a encaminhá-lo a um estomatologista.

Profª Dra. Renata Tucci, coordenadora Curso de Diagnóstico Bucal ao Alcance do Clínico Geral

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