A medicina nuclear ainda é vista com muito temor. Isto se deve ao fato de que os exames chamados cintilografias são realizados com um líquido radioativo chamado contraste. O nome assusta, mas o nível de radioatividade é menor do que de um simples raio-X.. Segundo Dr. Carlos Fuser, especialista em medicina nuclear e um dos diretores da Clínica São Carlos, no Rio, as cintilografias podem diagnosticar de forma precisa tumores bem pequenos que geralmente são impossíveis de serem vistos por exames mais simples e não existe nenhuma contra indicação, apenas em mulheres grávidas, evita-se fazer o exame.

Entre os tipos de cintilografias estão a óssea, que tem o potencial três vezes maior que um raio-X, de diagnosticar doenças, como traumatismos, tumores, fraturas; a miocárdia, que faz diagnóstico de infarto do miocárdio, sem que haja a necessidade de cateterismo e evidentemente avaliar se o coração está em bom estado; e a de mama que ajuda no diagnóstico de tumores em sua fase inicial. No caso do tumor maligno de mama, o mais indicado de início é o exame físico e a mamografia de alta resolução. Este exame tem valor positivo para o câncer de mama baixo de apenas 20% a 30% e somente ¼ das biópsias são positivas. “A cintilografia de mama é a mais nova arma diagnóstica de câncer de mama. Colabora com diagnóstico diferencial entre lesões malignas e benignas, comprometimentos linfáticos e ajuda na indicação da conduta terapêutica”, conclui Dr. Fuser.