O Dia Mundial do Terapeuta Ocupacional é comemorado em 19 de janeiro, segundo a Federação Mundial de Terapia Ocupacional, e para lembrar a data o Instituto Brasileiro de Controle do Câncer (IBCC) explica como é o trabalho e como esse profissional pode ajudar na recuperação do paciente oncológico. A Terapia Ocupacional é a área da Saúde responsável pelas atividades humanas, planejamento e organização das atividades do cotidiano (dia a dia), possibilitando melhor independência, autonomia e qualidade de vida ao paciente. Ela atua no desenvolvimento, educação, emoções, desejos, habilidades, organização de rotina, conhecimento do corpo em atividade, utilização de recursos tecnológicos e equipamentos urbanos, facilitação e economia de energia nas atividades cotidianas e laborais (trabalho), entre outras atividades. Todas estas ações têm o objetivo de aumentar a autonomia e independência dos pacientes.

“O terapeuta utiliza as atividades como instrumento de intervenção. Estas podem ter foco nas atividades do cotidiano, na intervenção física, cognitiva ou psicossocial. A intervenção e o planejamento terapêutico devem considerar as atividades significativas do cotidiano do paciente”, explica a terapeuta ocupacional do IBCC, Mônica Monforte Bressane. O terapeuta ocupacional deve auxiliar o paciente para que consiga realizar as tarefas de três áreas de desempenho ocupacional: lazer, autocuidado e atividades produtivas.

No IBCC, o trabalho do terapeuta ocupacional é realizado individualmente e/ou em grupo. O atendimento individual é disponibilizado em todas as unidades de internação e focado na necessidade momentânea do paciente, que pode ser escuta/conversa terapêutica, jogos, atividades manuais e/ou reabilitação física/cognitiva. Já nos grupos, cada semana há uma proposta, que pode ser combinada com o grupo ou não (jogos, filmes e atividades manuais). O principal setor que realiza as atividades da terapia ocupacional em grupo é o de Hematologia e Hemoterapia. “Duas vezes por semana realizamos encontros de duas horas na Unidade. Nos grupos, os pacientes realizam atividades que variam entre jogos, como baralho e bingo, e atividades manuais, como produção de bijuterias, pinturas em tela e mdf. O grupo tem como objetivo melhorar aspectos relacionados à internação, interação social e troca de experiências.”, finaliza Mônica.