A política de saúde dos países da América Latina, apesar das melhorias apresentadas nas últimas décadas – aumento da expectativa de vida e diminuição da taxa de mortalidade infantil -, precisa de resoluções urgentes. Segundo dados atuais do IBGE, cem mil leitos foram fechados nos últimos 10 anos, no Brasil, por falta de investimento. O Presidente da Federação Latino Americana de Hospitais, Norberto Larroca, da Argentina, defende uma participação mais arrojada por parte Estado, que mantenha uma política de investimento seqüencial no setor, independente do partido que venha a estar no poder.
Já o Professor de Medicina Bartolomé Arce, de Cuba, diz que seu País deve aprimorar o trabalho de medicina familiar, já existente, ?como a ponta de lança para a grande melhoria do atendimento primário do sistema de saúde?, além de ?uma estrutura hospitalar organizada e integrada com o atendimento primário?.
A democratização do sistema de saúde e a garantia ao atendimento médico a qualquer cidadão, independente da raça, cor ou posição social, são metas importantes a ser atingidas nas próximas décadas, concordam os doutores José Carlos de Souza Abraão, Presidente da Confederação Nacional de Saúde, em Brasília, e Guilherme Ortiz, do México.