O Hospital Tramandaí inaugura Pronto Atendimento para convênios
Nas situações que não se configuram como de risco, (área verde e azul), os pacientes são atendidos de acordo com cada caso e por ordem de chegada
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A partir deste mês, entrou em funcionamento o PA – Pronto Atendimento do Hospital Tramandaí, destinado ao atendimento de convênios. O PA funciona 24h e disponibiliza inicialmente clínica geral (atendimento das áreas verde e azul), para conveniados do IPE, Unimed, FUMAM e particulares.
Colocar o PA em funcionamento, neste momento, exigiu um esforço de gestão, visando desafogar a área de Emergência do hospital, que prioriza atendimento a pacientes críticos (área vermelha e amarela).
Nas demais situações que não se configuram como de risco, (área verde e azul), os pacientes são atendidos de acordo com cada caso e por ordem de chegada.
O tempo de espera, que necessariamente está afeto às áreas verde e azul, será menor quando casos desta natureza se dirigirem diretamente ao Pronto Atendimento.
O Pronto Atendimento para convênios do Hospital Tramandaí dispõe de dois consultórios e uma sala de observação, além da área destinada ao Acolhimento, que também segue o modelo de Classificação de Risco. Para atendimentos de urgência e emergência, os pacientes devem se dirigir diretamente para a área de Emergência do hospital, com entrada pela travessa Heitor Gil.
O que é Acolhimento com Classificação de Risco
A forma de Acolhimento com Classificação de Risco, adotada pelas unidades da Fundação Hospitalar Sapucaia do Sul (FHSS) – onde se inclui o Hospital Tramandaí –, se traduz num processo dinâmico de avaliação dos pacientes, pois leva em conta as necessidades de atendimento de cada usuário. Quadros graves recebem atendimento imediato (área Vermelha); os demais são avaliados de acordo com o potencial de risco à saúde e grau de sofrimento, para então serem encaminhados para as áreas Amarela, Verde e Azul.
A crescente procura pelos serviços de Emergência torna a Classificação de Risco necessária para melhor organizar o atendimento e produzir um acesso mais qualificado ao serviço.
A FHSS adotou este modelo ainda em maio de 2009, primeiramente no Hospital Municipal Getúlio Vargas, depois no SPA (Serviço de Pronto Atendimento) da cidade de Sapucaia do Sul, e agora no Hospital Tramandaí.
Áreas de atendimento
Área Vermelha – É nesta área que está a sala de Emergência, equipada para receber casos graves, com risco de morte. Após a estabilização, esses pacientes serão encaminhados para as demais áreas.
Por exemplo: casos de politraumatismo grave; trauma crânioencefálico grave; estado de coma; comprometimento da coluna vertebral; desconforto respiratório grave; dor no peito associada à falta de ar e à coloração azul-arroxeada da pele; perfurações no peito, abdome, cabeça; crises convulsivas; intoxicações; reações alérgicas; tentativas de suicídio; complicações agudas de diabetes; queimaduras; parada cardiorrespiratória.
Área Amarela – Essa área conta com uma sala própria para pacientes já estabilizados, mas que ainda precisam de cuidados especiais (pacientes críticos ou semi-críticos).
Por exemplo: pacientes já estabilizados na área vermelha, mas que ainda requerem cuidados especiais; pacientes com cefaléia intensa; dor torácica intensa; antecedentes com problemas respiratórios, cardiovasculares e metabólicos (diabetes); desmaios; alterações dos sinais vitais em pacientes sintomáticos; hemorragias; diminuição do nível de consciência, entre outros.
Área Verde – Esta área é composta pelas salas de observação. É destinada aos casos não urgentes, ou seja, pacientes que não apresentam estado crítico.
Por exemplo: estado de pânico, intercorrências ortopédicas (entorse, suspeita de fraturas, luxações); pacientes com idade superior a 60 anos; impossibilidade de se locomover; entre outros.
Área Azul – A Área Azul é destinada ao atendimento de consultas de baixa gravidade, não enquadradas nas situações já citadas e que poderão ser encaminhadas para as Unidades Básicas de Saúde.
O conceito de Classificação de Risco está sendo amplamente adotado, no Rio Grande do Sul e no Brasil. É uma das diretrizes propostas pelo Ministério da Saúde dentro do Programa do Humaniza SUS e se apresenta como uma forma justa de atendimento.