O Hospital Santa Paula, localizado na zona sul de São Paulo, integrou seu sistema interno de controle do centro cirúrgico ao iPad – dispositivo em formato tablet produzido pela Apple.

A princípio, quatro aparelhos foram disponibilizados, neste mês de março, para a equipe comercial e diretoria clínica da instituição. No entanto, o hospital já trabalha para integrar a gestão de outras áreas ao iPad e, dessa forma, disponibilizá-lo para outros profissionais.

Atualmente, os gestores conseguem ter acesso, de forma remota, a consultas referente a cirurgias agendadas, com detalhamento administrativo do seu andamento como, por exemplo, quais procedimentos serão relaizados e materiais utilizados.

“Acompanhamos tudo em tempo real e de qualquer lugar. A distância acabava criando uma margem de risco maior. Agora, podemos resolver de prontidão problemas de cirurgias que não foram autorizadas pelo convênio, por exemplo”, explica o diretor comercial do hospital, Roberto Schahin.

Futuro próximo

O Santa Paula vislumbra um futuro próspero para a solução e, para isso, já está desenvolvendo novas aplicações das quais será possível acompanhar seus indicadores de produção: ocupação hospitalar, dados dos pacientes internados, faturamento, estoque, entre outros.

Segundo Schahin, tal avanço deve entrar em funcionamento ainda em março. A equipe de TI do hospital é a responsável pela convergência dos sistemas internos para o dispositivo.

Outro projeto também em andamento é o uso do tablet pela área clínica e assistencial. “A ideia é que todos possam prescrever e evoluir o paciente da beira do leito. Ou seja, tudo o que é descrito no prontuário eletrônico nos balcões de enfermagem poderá ser feito ao lado do internado”, diz Schahin.

A previsão é de um investimento de aproximadamente R$ 200 mil, contemplando cerca de 120 aparelhos distribuídos pelos andares.

“Quanto menor a necessidade de transcrição maior é a segurança para o paciente. Com isso, ganhamos eficiência. O retorno está atrelado à economia do retrabalho, agilidade de atendimento e otimização da mão de obra”, afirma o diretor.

O próximo passo é também adaptar a gestão para o iPhone. “Muitos médicos já têm o seu iPhone e, em breve, poderão utilizá-lo para o controle das informações também”, diz.

De acordo com o executivo, o maior desafio do projeto foi mapear quais seriam os indicadores necessários para integrá-los aos dispositivos.

“Essa integração tecnológica á uma tendência e enxergamos isso como algo positivo. Nosso negócio é 24 horas e, portanto, temos que ter informação 24 horas”, afirma.

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