O Hospital Samaritano está anunciando o início da oferta de exames sofisticados para investigar a função do sistema nervoso periférico. A instituição passa a realizar exames de Eletroneuromiografia, Potenciais Evocados e Monitoração Neurofisiológica Intra-Operatória, que são feitos em parceria com a M.D.N (Monitoração e Diagnósticos Neurofisiológicos), integrada pelos especialistas Dr. Alfredo Torres Castellon, Dra. Melany Yoseff Torres e Dr. Ricardo Ferreira, profissionais com ampla experiência na área. A instituição investiu R$ 130 mil na montagem de infra-estrutura, que inclui a compra de equipamentos, além de treinamento de pessoal. Com isto, o Samaritano está capacitado para realizar mais de 100 exames por mês.
A eletroneuromiografia estuda os elementos da unidade motora: corpo celular do segundo neurônio motor, raízes nervosas, plexos nervosos, nervos periféricos, músculos e a junção entre os nervos e os músculos. O exame tenta descobrir onde está o problema no sistema nervoso periférico, qual a gravidade e quais serão as chances que o organismo terá de se recuperar, ou seja, qual o prognóstico da lesão. Numa primeira etapa estuda-se a velocidade de condução de cada nervo. Em seguida, examinam-se os músculos, através de aplicação de eletrodos de agulha finos e flexíveis. O exame é bastante solicitado por médicos ortopedistas, neurologistas, endocrinologistas, reumatologistas, clínicos gerais e outras especialidades que avaliam o sistema locomotor.
Os Potenciais Evocados estudam vários tipos de vias sensoriais. Os Potenciais Evocados Somatosensitivos avaliam as vias sensitivas, tanto periféricas como centrais; os Potenciais Evocados Auditivos e Visuais são importantes nos diagnósticos de doenças que alteram a condução nervosa como, por exemplo, as doenças desmielinizantes entre elas a Esclerose Múltipla.
A Monitoração Neurofisiológica Intra-operatória (MNIO) é uma nova aplicação de Neurofisiologia Clínica. Este procedimento consiste na utilização dos testes eletrofisiológicos (ENMG e/ou Potenciais Evocados) durante a cirurgia de doenças neurológicas ou ortopédicas em que exista risco de lesão neurológica, tendo por objetivo detectar as possíveis lesões neurológicas decorrentes do ato cirúrgico, numa fase funcional, em que estas ainda podem ser revertidas, evitando-se assim seqüelas neurológicas.
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